Por Braz Gomes Filho
Novos Planos, Novos Rumos, Novos Mares
Nunca, Nunca Mesmo, Dantes Navegados!
As máquinas parecem esperar como barcos aportados.
Tudo é calmo, tudo é expectativa, tudo é como é apenas.
Alunos chegam. Conectam-se, envolvem-se, tomam seus lugares, modificam o ambiente, pilotam as máquinas, criam suas imagens, dialogam com a tela e com o colega. Voltam-se para a tela. Há uma polifonia silenciosa. Tela-homem-homem-tela. Um clique e se instala um diálogo, um Del e apaga-se tudo, um control C e tudo é copiado, um control V e tudo fica claro. Diálogos em cliques, nas pontas dos dedos, com um amigo, consigo. Diálogos em toques.
Há diálogos temerosos; dos que não conhecem ainda direito as novas tecnologias , dos que já viram mas não manusearam, dos que têm medo de perder-se em toques, em programas, em arquivos. Têm medo da tela, do que possa aparecer na tela e medo de que tudo suma da tela em um clique, em um toque. A tela é a vela. Se a vela baixar, o barco fica a deriva.
Há diálogos audaciosos, afoitos, impulsivos; dos que se jogam ao mar como surfistas em ondas altas em busca de tsunamis. Se a vela baixar, eles conhecem aqueles mares e outros mais, nasceram ali, perto da praia: dentro do mar. Eles não vieram da orla para o mar: eles nasceram no mar. Nasceram na era digital, do ship, do shift, em meio ao HD. Cresceram com o disquete, com o cd... O pen-drive já está quase ultrapassado...
Para o temor que os alunos mais velhos, que estão recomeçando, sentem, não há espaço na cabeça dos mais jovens, esses manuseiam o teclado como se tocassem em seus próprios corpos. As tecnologias midiáticas são para eles uma extensão do seu ser, do pensamento, da vida. Aliás, tudo é vida, faz parte da vida, do cotidiano real, apesar da virtualidade.
Para os mais velhos trata-se de uma nova cultura, de uma nova maneira de trocar informações, um modo novo de sociabilidade. Para os mais novos tudo sempre foi assim, esta é a sua cultura, isto é sociabilidade.
...Está instalada uma polifonia aparentemente ruidosa, aparentemente desordenada, mas com papéis claros; aparentemente solitária, com diálogos pertinentes; aparentemente confusa, mas coerente; aparentemente descontrolada, mas com uma audácia harmoniosa equivalente a uma torcida no estádio de futebol em dia de final de campeonato...
Nunca, Nunca Mesmo, Dantes Navegados!
As máquinas parecem esperar como barcos aportados.
Tudo é calmo, tudo é expectativa, tudo é como é apenas.
Alunos chegam. Conectam-se, envolvem-se, tomam seus lugares, modificam o ambiente, pilotam as máquinas, criam suas imagens, dialogam com a tela e com o colega. Voltam-se para a tela. Há uma polifonia silenciosa. Tela-homem-homem-tela. Um clique e se instala um diálogo, um Del e apaga-se tudo, um control C e tudo é copiado, um control V e tudo fica claro. Diálogos em cliques, nas pontas dos dedos, com um amigo, consigo. Diálogos em toques.
Há diálogos temerosos; dos que não conhecem ainda direito as novas tecnologias , dos que já viram mas não manusearam, dos que têm medo de perder-se em toques, em programas, em arquivos. Têm medo da tela, do que possa aparecer na tela e medo de que tudo suma da tela em um clique, em um toque. A tela é a vela. Se a vela baixar, o barco fica a deriva.
Há diálogos audaciosos, afoitos, impulsivos; dos que se jogam ao mar como surfistas em ondas altas em busca de tsunamis. Se a vela baixar, eles conhecem aqueles mares e outros mais, nasceram ali, perto da praia: dentro do mar. Eles não vieram da orla para o mar: eles nasceram no mar. Nasceram na era digital, do ship, do shift, em meio ao HD. Cresceram com o disquete, com o cd... O pen-drive já está quase ultrapassado...
Para o temor que os alunos mais velhos, que estão recomeçando, sentem, não há espaço na cabeça dos mais jovens, esses manuseiam o teclado como se tocassem em seus próprios corpos. As tecnologias midiáticas são para eles uma extensão do seu ser, do pensamento, da vida. Aliás, tudo é vida, faz parte da vida, do cotidiano real, apesar da virtualidade.
Para os mais velhos trata-se de uma nova cultura, de uma nova maneira de trocar informações, um modo novo de sociabilidade. Para os mais novos tudo sempre foi assim, esta é a sua cultura, isto é sociabilidade.
...Está instalada uma polifonia aparentemente ruidosa, aparentemente desordenada, mas com papéis claros; aparentemente solitária, com diálogos pertinentes; aparentemente confusa, mas coerente; aparentemente descontrolada, mas com uma audácia harmoniosa equivalente a uma torcida no estádio de futebol em dia de final de campeonato...